Boa leitura. Que o Espírito o verdadeiro intérprete da palavra,nos guie sempre.
Eis a resposta calvinista ao memorial arminiano:
1. Total depravação. O homem natural não pode apreciar sequer
as coisas de Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo, mudo,
impotente, leproso espiritual, morto em seu pecado, insensível
à graça comum. Se Deus não tomar a iniciativa, infundindolhe
fé salvadora, e fazendo-o ressuscitar espiritualmente, o homem
natural continuará morto eternamente. Sal. 51:5; Jer. 13:23; Rom.
,3:10-12; 7:18; 1 Cor. 2:14; Ef. 1:3, 12; Col. 2:11-13.
2. Eleição incondicional. Deus elegeu alguns para a salvação em
Cristo, reprovando os demais. Deus não tem obrigação de salvar
ninguém, nem homens nem anjos decaídos. Resolveu soberanamente
salvar alguns homens (reprovando todos os demais) e torná-
los filhos adotivos quando eram ainda filhos das trevas. Teve
misericórdia de algumas criaturas, e deixou as demais (inclusive
8 PREDESTINAÇÃO E LIVRE-ARBÍTRIO
os demônios) entregues às suas próprias paixões pecaminosas. A
salvação é efetuada totalmente por Deus. A fé, como a salvação,
é dom de Deus ao homem, não do homem a Deus. Mal. 1:2, 3;
João 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At. 13:48; Rom. 8:29, 30-33; 9:16;
11:5-7; Ef. 1:4, 5; 2:8-10; 2 Tess. 2:13; 1 Ped. 2:8, 9; Jud. 1,4.
3. Expiação limitada, ou particular. Segundo Agostinho, a graça
de Deus é “suficiente para todos, eficiente para os eleitos”. Cristo
foi sacrificado para redimir Seu povo, não para tentar redimilo.
Ele abriu a porta da salvação para todos, porém, só os eleitos
querem entrar, e efetivamente entram. João 17:6, 9,10; At. 20:28;
Ef. 5:25; Tito 3:5.
4. Graça irresistível, ou infalível. Embora os homens possam resistir
à graça de Deus, ela é, todavia, infalível: acaba convencendo
o pecador de seu estado depravado, convertendo-o, dando-lhe
nova vida, e santificando-o. O Espírito Santo realiza isto sem coação.
É como o rapaz apaixonado que ganha o amor de sua eleita,
e ela acaba casando-se com ele, livremente. Deus age e o crente reage,
livremente. Quem se perde tem consciência de que está livremente
rejeitando a salvação. Alguns escarnecem de Deus, outros
se enfurecem, outros adiam a decisão, outros demonstram total
indiferença para com as coisas sagradas. Todos, porém, agem livremente.
Jer. 3:3; 5:24; 24:7; Ez. 11:19, 20; 36:26, 27; 1 Cor. 4:7;
2 Cor. 5:17; Ef. 1:19, 20; Col. 2:13; Heb. 12:2.
5 - Perseverança dos salvos. Alguns preferem dizer “perseveran--
ça do Salvador”. Nada há no homem que o habilite a perseverar
na obediência e fidelidade ao Senhor. O Espírito é quem persevera
pacientemente, exercendo misericórdia e disciplina, na condução
do crente. Quando ímpio, estava morto em seu pecado, e ressuscitou:
Cristo lhe aplicou Seu sangue remidor, e a graça salvífica
de Deus infundiu-lhe fé para crer em Cristo e obedecer a Deus.
Se todo o processo de salvação é obra de Deus, o homem não pode
perdê-la! Segundo a Bíblia, é impossível que o crente regene-^
rado venha a perder sua salvação. Poderá pecar e morrer fisicamente
(1 Cor. 5:1-5). Os apóstatas nunca nasceram de novo, jamais
se converteram. Is. 54:10; João 6:51; Rom. 5:8-10; 8:28, 32, 34-39;
11:29; Fil. 1:6; 2 Tess. 3:3; Heb. 7:25.
Podemos observar que as duas posições se encontram nas escrituras sagradas . O Calvinismo exalta a graça de Deus como a única fonte de Salvação, a Bíblia confirma isto. O Arminianismo acentua a livre vontade e responsabilidade do homem. a Bíblia também diz isto. A solução práticaconsuiste em evitar os extremos antibíblicos tanto de um como de outro ponto de vista,em em evitar colocar uma idéia em aberto antagonismo com a outra. Quando duas doutrinas bíblicas são colocadasem posição antagônica,uma contra a outra o resultado é uma reação que conduz ao erro,
Um exemplo :Se você der enfase demais a graça de Deus,você vai viver uma vida descuidada,a pessoa vai viver negligente porque é ensinada a crer que sua conduta e atitude nada tem a ver com a sua salvação, por outro lado,enfase demasiada sobre a livre vontade e responsabilidade do homem,com reação contra o calvinismo pode trazer a pessoa sob o jugo do legalismo e despoja-lo de toda confiança da sua salvação. Ilegalidade e legalismo,os dois extremos que devem ser evitados.Resumo é preciso um equilibrio escriturístico
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Memorial arminiano
1. O Decreto divino de predestinação é condicional, não absoluto.
Deus escolheu as pessoas para a salvação, antes da fundação do
mundo, baseado em Sua presciência. Ele previu quem aceitaria livremente
a salvação, e predestinou os salvos. A salvação ocorre
quando o pecador escolhe a Cristo; não é Deus quem escolhe o pecador.
O pecador deve exercer sua própria fé, para crer em Cristo
e salvar-se. Os que se perdem, perdem-se por livre escolha: não quiseram
crer em Cristo, rejeitaram a graça auxiliadora de Deus. Deut.
30:19; João 5:40; 8:24; Ef. 1:5, 6, 12; 2:10; Tiago 1:14; 1 Ped. 1:2;
Apoc. 3:20; 22:17.
2. A expiação é universal. O sacrifício de Cristo torna possível a
toda e qualquer pessoa salvar-se pela fé, mas não assegura a sal
vação de ninguém. Só os que crêem nEle, e todos quantos crêem,
serão salvos. João 3:16; 12:32; 17:21; 1 João 2:2; 1 Cor. 15:22;
1 Tim. 2:3, 4; Heb. 2:9; 2 Ped. 3:9; 1 João 2:2.
3. Livre-arbítrio, ou capacidade humana. Embora a queda de
Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas não
ficaram num estado de total incapacidade espiritual. Todo pecador
pode arrepender-se e crer, por livre-arbítrio, cujo uso determinará
seu destino eterno. O pecador precisa da ajuda do Espírito,
e só é regenerado depois de crer, porque o exercício da fé é a
participação humana no novo nascimento. Is. 55:7; Mat. 25:41,46;
Mar. 9:47, 48; Rom. 14:10, 12; 2 Cor. 5:10.
4. O pecador pode eficazmente rejeitar a graça. Deus faz tudo que
pode para salvar os pecadores. Estes, porém, sendo livres, podem
resistir aos apelos da graça. Se o pecador não reagir positivamente,
o Espírito não lhe pode conceder vida. Portanto, a graça de Deus
não é infalível nem irresistível. O homem pode frustrar a vontade
de Deus para sua salvação. Luc./18:23; 19:41, 42; Ef. 4:30; 1 Tess.
5:19.
5. Os crentes — regenerados pelo Espírito — podem cair da graça
e perder-se eternamente. Embora o pecador tenha exercido fé,
crido em Cristo e nascido de novo para crescer na santificação, ele
poderá cair da graça. Só quem perse^eraraté o fim é que será salvo.
Luc. 21:36; Gál. 5:4; Heb. 6 :6 ; 10:26, 27; 2 Ped. 2:20-22.
Cinco Pontos do Calvinismo
1. O Decreto divino de predestinação é condicional, não absoluto.
Deus escolheu as pessoas para a salvação, antes da fundação do
mundo, baseado em Sua presciência. Ele previu quem aceitaria livremente
a salvação, e predestinou os salvos. A salvação ocorre
quando o pecador escolhe a Cristo; não é Deus quem escolhe o pecador.
O pecador deve exercer sua própria fé, para crer em Cristo
e salvar-se. Os que se perdem, perdem-se por livre escolha: não quiseram
crer em Cristo, rejeitaram a graça auxiliadora de Deus. Deut.
30:19; João 5:40; 8:24; Ef. 1:5, 6, 12; 2:10; Tiago 1:14; 1 Ped. 1:2;
Apoc. 3:20; 22:17.
2. A expiação é universal. O sacrifício de Cristo torna possível a
toda e qualquer pessoa salvar-se pela fé, mas não assegura a sal
vação de ninguém. Só os que crêem nEle, e todos quantos crêem,
serão salvos. João 3:16; 12:32; 17:21; 1 João 2:2; 1 Cor. 15:22;
1 Tim. 2:3, 4; Heb. 2:9; 2 Ped. 3:9; 1 João 2:2.
3. Livre-arbítrio, ou capacidade humana. Embora a queda de
Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas não
ficaram num estado de total incapacidade espiritual. Todo pecador
pode arrepender-se e crer, por livre-arbítrio, cujo uso determinará
seu destino eterno. O pecador precisa da ajuda do Espírito,
e só é regenerado depois de crer, porque o exercício da fé é a
participação humana no novo nascimento. Is. 55:7; Mat. 25:41,46;
Mar. 9:47, 48; Rom. 14:10, 12; 2 Cor. 5:10.
4. O pecador pode eficazmente rejeitar a graça. Deus faz tudo que
pode para salvar os pecadores. Estes, porém, sendo livres, podem
resistir aos apelos da graça. Se o pecador não reagir positivamente,
o Espírito não lhe pode conceder vida. Portanto, a graça de Deus
não é infalível nem irresistível. O homem pode frustrar a vontade
de Deus para sua salvação. Luc./18:23; 19:41, 42; Ef. 4:30; 1 Tess.
5:19.
5. Os crentes — regenerados pelo Espírito — podem cair da graça
e perder-se eternamente. Embora o pecador tenha exercido fé,
crido em Cristo e nascido de novo para crescer na santificação, ele
poderá cair da graça. Só quem perse^eraraté o fim é que será salvo.
Luc. 21:36; Gál. 5:4; Heb. 6 :6 ; 10:26, 27; 2 Ped. 2:20-22.
Cinco Pontos do Calvinismo
Eis a resposta calvinista ao memorial arminiano:
1. Total depravação. O homem natural não pode apreciar sequer
as coisas de Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo, mudo,
impotente, leproso espiritual, morto em seu pecado, insensível
à graça comum. Se Deus não tomar a iniciativa, infundindolhe
fé salvadora, e fazendo-o ressuscitar espiritualmente, o homem
natural continuará morto eternamente. Sal. 51:5; Jer. 13:23; Rom.
,3:10-12; 7:18; 1 Cor. 2:14; Ef. 1:3, 12; Col. 2:11-13.
2. Eleição incondicional. Deus elegeu alguns para a salvação em
Cristo, reprovando os demais. Deus não tem obrigação de salvar
ninguém, nem homens nem anjos decaídos. Resolveu soberanamente
salvar alguns homens (reprovando todos os demais) e torná-
los filhos adotivos quando eram ainda filhos das trevas. Teve
misericórdia de algumas criaturas, e deixou as demais (inclusive
8 PREDESTINAÇÃO E LIVRE-ARBÍTRIO
os demônios) entregues às suas próprias paixões pecaminosas. A
salvação é efetuada totalmente por Deus. A fé, como a salvação,
é dom de Deus ao homem, não do homem a Deus. Mal. 1:2, 3;
João 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At. 13:48; Rom. 8:29, 30-33; 9:16;
11:5-7; Ef. 1:4, 5; 2:8-10; 2 Tess. 2:13; 1 Ped. 2:8, 9; Jud. 1,4.
3. Expiação limitada, ou particular. Segundo Agostinho, a graça
de Deus é “suficiente para todos, eficiente para os eleitos”. Cristo
foi sacrificado para redimir Seu povo, não para tentar redimilo.
Ele abriu a porta da salvação para todos, porém, só os eleitos
querem entrar, e efetivamente entram. João 17:6, 9,10; At. 20:28;
Ef. 5:25; Tito 3:5.
4. Graça irresistível, ou infalível. Embora os homens possam resistir
à graça de Deus, ela é, todavia, infalível: acaba convencendo
o pecador de seu estado depravado, convertendo-o, dando-lhe
nova vida, e santificando-o. O Espírito Santo realiza isto sem coação.
É como o rapaz apaixonado que ganha o amor de sua eleita,
e ela acaba casando-se com ele, livremente. Deus age e o crente reage,
livremente. Quem se perde tem consciência de que está livremente
rejeitando a salvação. Alguns escarnecem de Deus, outros
se enfurecem, outros adiam a decisão, outros demonstram total
indiferença para com as coisas sagradas. Todos, porém, agem livremente.
Jer. 3:3; 5:24; 24:7; Ez. 11:19, 20; 36:26, 27; 1 Cor. 4:7;
2 Cor. 5:17; Ef. 1:19, 20; Col. 2:13; Heb. 12:2.
5 - Perseverança dos salvos. Alguns preferem dizer “perseveran--
ça do Salvador”. Nada há no homem que o habilite a perseverar
na obediência e fidelidade ao Senhor. O Espírito é quem persevera
pacientemente, exercendo misericórdia e disciplina, na condução
do crente. Quando ímpio, estava morto em seu pecado, e ressuscitou:
Cristo lhe aplicou Seu sangue remidor, e a graça salvífica
de Deus infundiu-lhe fé para crer em Cristo e obedecer a Deus.
Se todo o processo de salvação é obra de Deus, o homem não pode
perdê-la! Segundo a Bíblia, é impossível que o crente regene-^
rado venha a perder sua salvação. Poderá pecar e morrer fisicamente
(1 Cor. 5:1-5). Os apóstatas nunca nasceram de novo, jamais
se converteram. Is. 54:10; João 6:51; Rom. 5:8-10; 8:28, 32, 34-39;
11:29; Fil. 1:6; 2 Tess. 3:3; Heb. 7:25.
Podemos observar que as duas posições se encontram nas escrituras sagradas . O Calvinismo exalta a graça de Deus como a única fonte de Salvação, a Bíblia confirma isto. O Arminianismo acentua a livre vontade e responsabilidade do homem. a Bíblia também diz isto. A solução práticaconsuiste em evitar os extremos antibíblicos tanto de um como de outro ponto de vista,em em evitar colocar uma idéia em aberto antagonismo com a outra. Quando duas doutrinas bíblicas são colocadasem posição antagônica,uma contra a outra o resultado é uma reação que conduz ao erro,
Um exemplo :Se você der enfase demais a graça de Deus,você vai viver uma vida descuidada,a pessoa vai viver negligente porque é ensinada a crer que sua conduta e atitude nada tem a ver com a sua salvação, por outro lado,enfase demasiada sobre a livre vontade e responsabilidade do homem,com reação contra o calvinismo pode trazer a pessoa sob o jugo do legalismo e despoja-lo de toda confiança da sua salvação. Ilegalidade e legalismo,os dois extremos que devem ser evitados.Resumo é preciso um equilibrio escriturístico
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