quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Calvinismo e Arminianismo ?



   
Calvinismo ou Arminianismo ?    É fato que grandes nomes da nossa teologia se dividem principalmente nesta questão que envolve a doutrina da salvação.

     O Calvinismo (também chamado de Tradição Reformada, Fé Reformada ou Teologia Reformada) é tanto um movimento religioso protestante quanto um sistema teológico bíblico com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI.

Calvinismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Calvinismo    
   
O arminianismo é uma escola de pensamento soteriológica (doutrina da salvação), baseada sobre ideias do holandes Jacobus Arminius (1560 - 1609) e seus seguidores históricos, os remonstrantes.

Arminianismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arminianismo

O Calvinismo

Lembrando desde já que a doutrina de João Calvino não foi criada por ele; foi ensinada por santo Agostinho, o grande teólogo do quarto século. Nem tampouco foi criada por Agostinho, que afirmava estar interpretando a doutrina de Paulo sobre a livre graça.
A doutrina de Calvino é como segue: A salvação é inteiramente de Deus; o homem absolutamente nada tem a ver com sua salvação. Se ele, o homem, se arrepender, crer e for a Cristo, é inteiramente por causa do poder atrativo do Espírito de Deus. Isso se deve ao fato de que a vontade do homem se corrompeu tanto desde a queda, que, sem a ajuda de Deus, não pode nem se arrepender, nem crer, nem escolher corretamente.
     Esse foi o ponto de partida de Calvino — a completa servidão da vontade do homem ao mal. A salvação, por conseguinte, não pode ser outra coisa senão a execução dum decreto divino que fixa sua extensão e suas condições.
           Naturalmente surge esta pergunta: Se a salvação é
inteiramente obra de Deus, e o homem não tem nada a ver com
ela, e está desamparado, amenos que o Espírito de Deus opere
nele, então, por que Deus não salva a todos os homens, posto que
todos estão perdidos e desamparados? A resposta de Calvino era:
Deus predestinou alguns para serem salvos e outros para serem
perdidos. "A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo qual
ele decidiu o que será de cada um e de todos os indivíduos. Pois
nem todos são criados na mesma condição; mas a vida eterna está
preordenada para alguns, e a condenação eterna para outros." Ao
agir dessa maneira Deus não é injusto, pois ele não é obrigado a
salvar a ninguém; a responsabilidade do homem permanece, pois a
queda de Adão foi sua própria falta, e o homem sempre é
responsável por seus pecados.
           Posto que Deus predestinou certos indivíduos para a
salvação, Cristo morreu unicamente pelos "eleitos"; a expiação
fracassaria se alguns pelos quais Cristo morreu se perdessem.
Dessa doutrina da predestinação segue-se o ensino de "uma
vez salvo sempre salvo"; porque se Deus predestinou um homem
para a salvação, e unicamente pode ser salvo e guardado pela
graça de Deus, que é irresistível, então, nunca pode perder-se.
Os defensores da doutrina da "segurança eterna" apresentam
as seguintes referências para sustentar sua posição: João
10:28,29: Rom. 11:29; Fil. 1:6; 1 Ped. 1:5; Rom. 8:35; João 17:6.

     Arminianismo.

O ensino arminiano é como segue: A vontade de Deus é que
todos os homens sejam salvos, porque Cristo morreu por todos. (1
Tim. 2:4-6; Heb. 2:9; 2 Cor. 5:14; Tito 2:11,12.) Com essa
finalidade ele oferece sua graça a todos. Embora a salvação seja
obra de Deus, absolutamente livre e independente de nossas boas
obras ou méritos, o homem tem certas condições a cumprir. Ele
pode escolher aceitar a graça de Deus, ou pode resistir-lhe e
rejeitá-la. Seu direito de livre arbítrio sempre permanece.
As Escrituras certamente ensinam uma predestinação, mas
não que Deus predestina alguns para a vida eterna e outros para o
sofrimento eterno. Ele predestina " a todos os que querem" a serem
salvos — e esse plano é bastante amplo para incluir a todos que
realmente desejam ser salvos. Essa verdade tem sido explicada da
seguinte maneira: na parte de fora da porta da salvação lemos as
palavras: "quem quiser pode vir"; quando entramos por essa porta
e somos salvos, lemos as palavras no outro lado da porta: "eleitos
segundo a presciência de Deus". Deus, em razão de seu
conhecimento, previu que essas pessoas aceitariam o evangelho e
permaneceriam salvos, e predestinou para essas pessoas uma
herança celestial. Ele previu o destino delas, mas não o fixou.
                 A doutrina da predestinação é mencionada, não com
propósito especulativo, e, sim, com propósito prático. Quando
Deus chamou Jeremias ao ministério, ele sabia que o profeta teria
uma tarefa muito difícil e poderia ser tentado a deixá-la. Para
encorajá-lo, o Senhor assegurou ao profeta que o havia conhecido
e o havia chamado antes de nascer (Jer. 1:5). Com efeito, o Senhor
disse: "Já sei o que está adiante de ti, mas também sei que posso
te dar graça suficiente para enfrentares todas as provas futuras e
conduzir-te à vitória." Quando o Novo Testamento descreve os
cristãos como objetos da presciência de Deus, seu propósito é darnos certeza do fato de que Deus previu todas as dificuldades que
surgirão à nossa frente, e que ele pode nos guardar e nos guardará
de cair.
     Em uma outra postagem a gente continua mais um pouco deste assunto,com algumas comparações.  Bom voçê me pergunta de qual lado estou ?    Sou o mais Bíblico possível

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