O alimento que também contribui para o cancer de mama e próstata entre outros...
Estamos diante de mais um fato entre inúmeras comprovações ciêntíficas .Jane Plant é professora, geoquímica e chefe do setor
de pesquisas geológicas do British Geological Survey, uma prestigiosa
instituição pública britânica, dedicada à investigações geológicas. Sua
história pode ser um dos exemplos mais significativos capazes de alimentar
esperanças em muitas mulheres que apresentam câncer. Jane sobreviveu a cinco
tumores mamários.
Vejamos o que nos relata a própria professora Jane Plant:
"Em 1993, apesar de várias operações, trinta e cinco aplicações de
radioterapia e irradiação para induzir a menopausa, além de tratamentos
quimioterápicos, fui informada por meus médicos que deveria ter apenas alguns
meses de vida, em virtude do retorno do câncer de mama, pela quinta vez.
Dessa vez surgiu um tumor sólido, cujo tamanho
correspondia à metade de um pequeno ovo cozido, localizado no meu pescoço, logo
acima da clavícula. Eu me sentí simplesmente desesperada com essa descoberta. Eu estava péssima; muito pálida, abatida,
magra e com uma aparência de muito doente. Entretanto, a minha experiência e o
meu conhecimento científico, apesar da gravidade da situação, acenderam uma luz
para ajudar a salvar a minha vida.
Meu marido Peter (que é professor de Geologia) e eu trabalhamos com problemas
ambientais na China, tempos atrás. Repentinamente, eu lembrei de um maravilhoso
atlas de epidemiologia que alguns colegas chineses me deram de presente.
Nessa
publicação havia o relato de que a ocorrência de câncer da mama nas mulheres
chinesas era de 1 caso em cada 100.000 mulheres. Comparei com a ocorrência de 1
caso em cada 10 mulheres, no Reino Unido e na maioria dos países ocidentais. Procurei verificar a correção dessa informação
com respeitáveis acadêmicos que eu conhecia naquele país e, ao mesmo tempo, ouvi
de médicos chineses que eles raramente se deparam com casos de câncer de mama
durante a sua vida profissional.
Isto foi surpreendente porque eu
sabia que as mulheres chinesas que vivem em países com dietas ocidentais, como
em Singapura ou nos bairros chineses (Chinatown) britânicos têm câncer de mama.
Fiz a Peter a pergunta que salvou a minha vida: por que as mulheres chinesas
não contraem câncer de mama ? Nós nos concentramos seriamente no assunto por
alguns minutos, e logo nos ocorreu que deveria ser alguma coisa relacionada aos
hábitos alimentares. Nós então, nos lembramos de dois incidentes.
Peter lembrou que suas colegas chinesas, em
uma expedição de campo, tinham produzido leite de vaca em pó para ele, porque
elas não bebiam o leite. Na verdade, naquela época, nos anos oitenta eles nem
mesmo tinham uma indústria leiteira. Eu lembro que quando tínhamos visitantes
chineses em Londres e oferecíamos a eles qualquer laticínio, mesmo um sorvete,
a sua reação era a mesma que eu teria se me tivessem oferecido uma tigela cheia
de baratas para comer.
Decidi que não perderia nada se deixasse de comer os dois iogurtes que estava
habituada a comer todos os dias. Para a minha grande surpresa e para surpresa
geral, o câncer desapareceu em seis semanas.
O
restante da minha dieta à época era vegetariana; eu ainda mantenho uma dieta
eminentemente vegetariana até os dias atuais.
É claro que vencer meu câncer não foi tão simples quanto apenas eliminar os
laticínios. Na verdade existem 10 fatores dietéticos e 10 fatores relacionados
ao estilo de vida que são muito importantes na prevenção e no tratamento do
câncer. Isso não se aplica apenas aos cânceres de mama e da próstata; é válido
para todos os tipos de câncer.
Enquanto isso tudo acontecia eu era a Geoquímica Chefe do British Geological
Survey onde eu trabalhava, durante a minha doença.
Como meus colegas cientistas testemunharam e
descreveram a minha recuperação como notável, eles começaram a pedir ajuda para
familiares e pessoas amigas com câncer de mama. Acabei ajudando a mais de
outras 60 mulheres a vencer as suas doenças, muitas das quais eram as esposas,
mães ou amigas dos meus colegas. Ao mesmo tempo, como cientista, eu desejava
saber porque eliminando os laticínios da dieta e usando uma alimentação
vegetariana, eu consegui vencer o câncer. Então, consumi muito do meu tempo
livre pesquisando a literatura científica.
Como vocês podem imaginar, eu estava tentando desenvolver um trabalho altamente
desgastante enquanto precisava fazer todas essas coisas, até que um dia eu
reclamei com minha filha, por sentir-me pressionada. Minha filha Emma,
simplesmente disse: - Mãe, por que você não escreve tudo isso e passa adiante. Pensei
que seria uma boa idéia e escrevi minhas observações e os resultados das
pesquisas que havia feito.
Mostrei a
alguns amigos, vizinhos, falei em algumas reuniões até entregar a um amigo
editor que transformou o material no livro "Sua Vida em Suas Mãos"
que veio a tornar-se um dos mais vendidos internacionalmente. O livro está,
agora, em sua terceira edição e tem sido recomendado por numerosos
profissionais da área de saúde e, certamente, contribuiu para a minha
participação como membro da Real Sociedade de Medicina.
Após 13
anos, eu ainda trabalho com pacientes portadores de câncer através do meu
próprio programa, constantemente atualizado.
As informações sobre os hábitos alimentares do povo chinês revelam que os
mesmos são inteiramente alheios à preocupação dos povos ocidentais em beber
leite de vaca. Os chineses nunca utilizam o leite de vaca e, muito menos,
amamentam os bebês dessa forma. E, não deve ser uma simples casualidade o fato
de que grandes percentuais da população mundial sejam incapazes de digerir a
lactose.
Parece que a "natureza" tenta nos avisar
que estamos ingerindo alimentos errados. É preciso atentar para a inclusão de
leite de vaca não apenas nos produtos diretamente derivados do leite mas,
também, nos alimentos que contém leite, como biscoitos, bolos, sorvetes, etc...
Além desses detalhes, é importante ressaltar que desde os anos noventa do
século vinte, o Dr. Daniel Cramer, da Universidade de Harvard, discutiu a
relação existente entre o consumo de derivados do leite e o aparecimento de
câncer dos ovários.
Outros estudos confirmam a mesma relação com o
câncer da próstata. Essa última relação é confirmada pelos dados da Organização
Mundial de Saúde, que mostram a ocorrência de 1 caso de câncer da próstata em
cada grupo de 20.000 homens, nos países que como a China não consomem leite,
enquanto no Reino Unido, ocorrem 70 vezes mais casos de câncer da próstata em
igual número de indivíduos.
O Dr. Robert Kradjian, Chefe da Divisão de Cirurgia da Mama do Seton Medical
Centre, na Califórnia recomenda evitar o consumo de leite e seus derivados a
todas as suas pacientes.
O que há de concreto e bastante evidente nessa discussão ?
O leite que os nossos antepassados bebiam ou utilizavam para o preparo dos
laticínios e demais produtos não era igual ao produto que a indústria leiteira
coloca à nossa disposição nos dias atuais. Há cinquenta anos, cada vaca
leiteira produzia anualmente cerca de 1.000 litros de leite.
Hoje, as vacas boas produtoras de leite permitem a ordenha de 50.000 litros de
leite por ano. Essa abissal diferença representa o efeito de numerosas drogas,
antibióticos, hormônios em elevadas quantidades, alimentação forçada e rica,
confinamento do gado leiteiro e especialização das técnicas de engorda.
Essa produção de leite 50 vezes maior deve-se à
total mudança das características dos animais utilizados na produção de leite.
A última palavra na tecnologia à serviço da indústria leiteira é a utilização
de hormônio de crescimento bovino. Esse hormônio, modificado através de
técnicas de engenharia genética tem a capacidade de estimular a produção de
leite. Seu uso é proibido em alguns países mas, como sabemos, a proibição do
uso não significa que o hormônio deixou de ser usado.
Um exemplo
recente, em nosso país, mostrou que apesar de proibida, a adição de soda
cáustica ao leite já adulterado por outros componentes, além da água,
contribuiu para aumentar artificialmente o volume de leite distribuído aos pontos
de venda.
Uma outra circunstância é a de que as vacas produtoras de leite, no passado
eram ordenhadas apenas um período durante o ano, enquanto agora são ordenhadas
praticamente 300 dias a cada ano, inclusive durante a gestação, época em que a
produção do leite é maior.
Qualquer animal mamífero elimina toxinas através do leite. Isso inclui a
eliminação de antibióticos, hormônios, pesticidas usados na produção dos
alimentos de engorda e produtos tóxicos do meio ambiente. Além disso, o leite
de vaca contém sangue. As autoridades sanitárias permitem a distribuição de
leite contendo 1 a
1,5 milhões de glóbulos brancos por cada mililitro de leite.
Essas células brancas são, simplesmente, o principal
componente do pús produzido pelos processos de inflamação crônica das mamas das
vacas, que ocorrem em consequência da ordenha mecânica diária dos animais. O
Dr. Kradjian questiona se o que se bebe hoje em dia ainda pode ser chamado
leite ou se estamos consumindo um coquetel de produtos químicos, biológicos e
bacterianos ?
O excesso de hormônios de crescimento e de hormônios que estimulam a produção
de leite bovino pode ter um efeito deletério na estimulação das células
mamárias humanas para o desenvolvimento dos tumores hormônio-dependentes e essa
pode ser uma das explicações para a enorme diferença na ocorrência desses
tumores entre as populações ocidentais, em comparação com as populações
orientais que não fazem do leite e dos laticínios a base da sua dieta diária.
Apesar dos comunicados por porta-vozes da indústria leiteira afirmarem que o
consumo do leite e dos seus derivados é isento de riscos, os dados
epidemiológicos existentes parecem mostrar o contrário.
Não é de todo impossível que os interesses financeiros que movimentam uma
indústria mundialmente potente contribuam para desviar a atenção das pessoas
para um problema que, por outro lado, também atende aos interesses financeiros
de uma não menos potente indústria, a farmacêutica, que produz drogas cada vez
mais eficazes para combater o câncer de mama mas, em contrapartida precisa de
mulheres com câncer de mama para consumir as suas drogas cada vez mais
eficazes.
Parece que, em relação ao leite comercializado nos dias atuais, os interesses
comerciais superam os interesses da saúde das pessoas.
Recomendamos que, ao invés de aguardar a palavra
"oficial" dos órgãos governamentais, frequentemente influenciada por
estímulos oferecidos pela indústria, o leite de vaca seja substituído por leite
de soja ou similares ou, até que ressurja o verdadeiro "leite
orgânico", o consumo de leite industrializado seja visto como uma ameaça à
saúde e como um fator contributivo na determinação do aparecimento do câncer de
mama e de outros tipos de câncer.
REFERÊNCIAS:
1. Jane Plant. Dairy free diets to prevent breast cancer. Your Life in Your
Hands. Virgin Books, New York, 2007.
2. Corydon Ireland. Hormones in milk can be dangerous. Harvard News office.
Boston, Dec 2006.
3. Robert M. Kradjian. The Milk Letter: A Message to my Patients. http://www.notmilk.com/kradjian.txt
(downloaded 12 Dez 2008).
Utilidade pública. Diminua o consumo ou retire da sua alimentação ,produtos nocivos a sua saúde. Procure um médico ou nutricionista da sua confiança.
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by
Pb.Eli Mauricio Baptista.
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